SÁBADOS, ÀS 19H, NO BOM JESUS/IELUSC

Feios, Sujos e Malvados - 28/6


Brutti Sporchi e Cattivi (ITA, 1976)


Um filme de Ettore Scola

Escrito por Sergio Citti e Ruggero Maccari

Produzido por Romando Dandi e Carlo Ponti

Música de Armando Trovajoli

Edição de Raimondo Crociani


Elenco: Nino Manfredi, Maria Luisa Santella, Francesco Anniballi, Maria Bosco, Giselda Castrini, Alfredo D'Ippolito, Giancarlo Fanelli, Marina Fasoli, Ettore Garofolo, Marco Marsili, Franco Merli, Linda Moretti, Luciano Pagliuca, Giuseppe Paravati.


Considerado o principal nome do cinema italiano nos anos 70 e 80, o diretor Ettore Scola deixou sua marca fazendo filmes passados num único ambiente, sem nunca se tornar pesado e teatral, como em Le Bal (O Baile, 1983) e no mais recente La Cena (O Jantar, 1998). Um dos seus filmes mais famosos é Una Giornata Particolare (Um Dia Especial, 1977). Representante das comédias políticas do pós-guerra, Scola sempre apresentou uma proposta sócio-política. Feios, Sujos e Malvados não poderia ser diferente. O filme mostra Giacinto, pai de dez filhos, que mora em Roma em meio à pobreza. Enquanto trabalhava, perdeu um olho e por isso recebeu uma grande soma de dinheiro da companhia de seguros. Ele esconde a grana a sete chaves. Agora, sua vida consiste em evitar que sua família roube o seu dinheiro. Para piorar, ele arruma uma amante e a leva para morar na mesma casa e dormir na mesma cama que sua esposa. Misturando cenas hilárias e um retrato realista, o filme mostra a sobrevivência de uma típica família italiana. Considerado uma das melhores sátiras à sociedade da época, Feios, Sujos e Malvados é até hoje um marco na carreira de Scola.


Cor, legendado, 115 min.

Os Excêntricos Tenenbaums - 21/6



The Royal Tenenbaums (USA, 2001)

Direção por Wes Anderson
Roteiro de Wes Anderson e Owen Wilson
Produzido por Wes Anderson, Barry Mendel e Scott Rudin
Música Original de Mark Mothersbaugh
Direção de Arte por Carl Sprague
Edição de Dylan Tichenor

Elenco: Gene Hackman, Anjelica Huston, Ben Stiller, Gwyneth Paltrow, Luke Wilson, Owen Wilson, Bill Murray, Danny Glover, Seymour Cassel, Alec Baldwin, Grant Rosenmeyer, Jonah Meyerson.

Royal Tenenbaum (Gene Hackman) e sua esposa Etheline Tenenbaum (Anjelica Huston) tiveram três filhos, Chas (Ben Stiller), Margot (Gwyneth Paltrow) e Richie (Luke Wilson), e logo depois resolveram se separar. Com o passar dos anos cada um dos filhos demonstrou talentos diferentes, tornando-se todos bem-sucedidos. Chas logo em sua adolescência resolveu investir em bens, demonstrando um dom natural para finanças, enquanto que Margot se tornou uma escritora de sucesso e Richie um tenista profissional de sucesso. Mas toda a história de sucesso dos três jovens Tenenbaums é esquecida quando seu pai resolve reatar os antigos laços e lutar pelo amor de Etheline, que está prestes a se casar com seu contador, Henry Sherman (Danny Glover).

Cor, legendado, 110 min.

Jovem Frankenstein - 14/6



Young Frankenstein (USA, 1974)
Dirigido por Mel Brooks
Roteiro de Gene Wilder e Mel Brooks
Baseado no romance Frankenstein de Mary Shelley
Produção de Michael Gruskoff
Edição de John C. Howard
Música de John Morris

Elenco: Gene Wilder, Peter Boyle, Marty Feldman, Madeline Kahn, Cloris Leachman, Teri Garr, Kenneth Mars, Richard Haydn, Liam Dunn, Gene Hackman, Mel Brooks.

Numa faculdade de Medicina nos Estados Unidos o Dr. Frederick Frankenstein (Gene Wilder) é um professor que ensina sobre o sistema nervoso central. Um estudante lhe pergunta pelas pesquisas de Victor Frankenstein, seu avô. Frankenstein afirma que o trabalho do avô é o produto de alguém insano. Repentinamente chega Falkstein (Richard Haydn), que viajou 7 mil quilômetros para entregar ao Dr. Frankenstein o testamento de seu avó, que deixou para o neto um castelo na Transilvânia. Frankenstein vai para Transilvânia reivindicar a herança e é recebido por Igor (Marty Feldman), um corcunda vesgo cujo avô trabalhou para Victor Frankenstein. Acompanhados por Inga (Teri Garr), eles vão para o castelo e são recebidos por Frau Blücher (Cloris Leachman), uma mulher que tem um jeito tão assustador que faz os cavalos relincharem de susto. No meio da noite os três seguem um som que os leva até o laboratório de Victor Frankenstein, onde ele tentou dar vida aos mortos. Apesar de cético, Frankenstein lê as teorias do avô e percebe que elas podem funcionar e dá início às mais desastradas experiências.

P&B, legendado, 106 min.

O Sentido da Vida - 7/6



Monty Python's The Meaning of Life (UK, 1983)

Dirigido por Terry Jones e Terry Gilliam
Roteiro de Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin
Produzido por John Goldstone
Edição de Julian Doyle
Direção de Arte por Richard Dawking e John Beard
Música por John Du Prez

Elenco: Graham Chapman, John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin.

O humor corrosivo que caracteriza os filmes do grupo teatral Monty Python está afiadíssimo nas histórias de O Sentido da Vida. Nesse filme, a trupe de comediantes britânicos ganha a tela para satirizar a medicina, a igreja, os militares, o sexo, e tudo o que é levado a sério demais pelos seres humanos normais. A ousadia lhes valeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes. O Sentido da Vida mostra porque eles fazem sucesso há três décadas na TV e no cinema de todo o mundo. Monty Python começou na BBC de Londres em 1969 e logo se espalhou pelo mundo com suas apresentações ao vivo, livros e filmes. Este foi o último filme da trupe que se separou após este trabalho. Em seus filmes, já satirizaram desde Rei Arthur, símbolo máximo da nobreza, justiça e coragem britânicas (Monty Python e o Santo Graal, 1975), a Jesus (A Vida de Brian, 1979), personagem que dispensa apresentações.

Cor, legendado, 107 min.