SÁBADOS, ÀS 19H, NO BOM JESUS/IELUSC

As Invasões Bárbaras - 31/5



Les invasions barbares (CAN, 2003)

Escrito e dirigido por Denys Arcand
Editado por Isabelle Dedieu
Direção de arte de François Séguin e Caroline Adler
Fotografia de Guy Dufaux
Música de Pierre Aviat

Elenco: Rémy Girard, Stephane Rousseau, Marie-Josée Croze, Dominique Michel, Marina Hands, Dorothée Berryman, Louise Portal, Pierre Curzi e Yves Jacques.

Dezessete anos depois daquele jantar entre amigos, o casal Remy e Louise está separado e um câncer raro prenuncia a morte do professor. Vindo de Londres – onde leva uma bem-sucedida carreira no mercado financeiro – seu filho Sebastien é convocado para as despedidas e para uma reconciliação de idéias e atitudes com o pai. Neste filme, o mesmo elenco nos mesmos papéis reedita o jantar de idéias de O declínio do império americano e atualiza as discussões ideológicas, culturais, morais e políticas da virada do milênio, colocando sob perspectiva crítica as transformações da civilização em duas décadas. Em tons melancólicos e de pesar frente a valores que se perdem frente ao dinheiro, ao corporativismo e à corrupção, As invasões bárbaras venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2004 e rendeu os prêmios de melhor atriz (para Marie-Josée Croze) e melhor roteiro (para Arcand) em Cannes.

Cor, legendado, 112 min.

O Declínio do Império Americano - 10/5



Le déclin de l'empire américain (CAN, 1986)

Escrito e dirigido por Denys Arcand
Editado por Monique Fortier
Direção de arte de Gaudeline Sariol
Fotografia de Guy Dufaux
Música de François Dompierre

Elenco: Rémy Girard, Dominique Michel, Dorothée Berryman, Louise Portal, Pierre Curzi, Yves Jacques, Daniel Briere, Geneviève Rioux e Gabriel Arcand.

Quatro intelectuais trocam impressões sobre suas vidas sexuais enquanto preparam um sofisticado jantar. Ao mesmo tempo, suas quatro convidadas passam a tarde malhando e falando sobre as suas próprias experiências, numa espécie de diálogo simultâneo sobre o mesmo tema, ainda que em espaços diferentes. O que parece uma sucessão de histórias ora picantes, ora constrangedoras passa ao largo da comédia e esboça um panorama crítico – ainda que debochado – da intelectualidade ocidental nos anos 80, das idéias de individualidade, sucesso, razão, amor, sexo e liberdade. O enredo do filme amarra histórias reais recolhidas do cenário acadêmico pelo próprio Arcand e a hipótese de que a obsessão pela realização pessoal e pela satisfação dos prazeres tem levado a sociedade à decadência, teoria apresentada sob a forma de entrevista dentro do próprio filme.

Cor, legendado, 101 min.