SÁBADOS, ÀS 19H, NO BOM JESUS/IELUSC

Balanço do semestre - 2008/1

Foram alguns sustos e um bocado de tombos pelo caminho, mas o primeiro semestre de 2008 finalmente chegou ao fim. Encerramos o mês de junho (Comédias) com o nosso menor público até hoje, mas foi um mês que merece destaque em nossa existência. Façamos, então, um pequeno balanço do que sucedeu nos últimos meses.

Depois dos
Filmes Absurdamente Coloridos pudemos entrever um maio pavoroso. Com o mês tendo cinco sábados, teríamos apenas dois deles viáveis, ainda com duas semanas entre cada um. Dois feriados e a formatura de uma turma de jornalismo fizeram o ciclo 2x2 ser nossa mais curta e esporádica exibição. Percebi aí certo encurtamento do público. À primeira vista, achei que fosse por causa dos filmes (Denys Arcand não é tão famoso, e os filmes, apesar de não serem pesados, eram bastante monótonos e reflexivos), mas com o passar das semanas (e de algumas conversas) notei que o grupo minguava devido à conformação configurada por nós. Mas avancemos.

Junho começou modesto, mas com grandes intenções. Na reunião votamos quatro comédias que apresentavam, ou pelo menos tentavam apresentar, algumas facetas do gênero. Na lista de votação ainda constavam
Woody Allen e Blake Edwards, entre outros. A escolha se pautou pela perspectiva de cada filme, e, quem acompanhou as sessões, pôde perceber como eram bastante distintos um do outro.

Mas logo após nossa primeira exibição o grupo sofreu um desfalque. Gleber Pieniz enviou um e-mail à organização comunicando seu afastamento. Motivos à parte, a perda foi sentida mesmo não causando grande surpresa; o impacto foi, na verdade, deveras benéfico. O que sucedeu foi que seu afastamento gerou uma aproximação muito maior da parte remanescente. E algumas mudanças ocorreram...

A primeira delas foi o comprometimento da participação integral das exibições. Todos os filmes, todos nós. Outra coisa que mudou (e isto merece atenção) foi a mudança estrutural das exibições. Todos vimos que a antiga configuração não estava dando certo. Por algum motivo desconhecido (comodidade, talvez) o grupo acabou criando uma figura patriarcal nas apresentações, o que gerou certo aspecto professoral nas discussões. Eliminamos isso sentando-nos todos. Agora buscamos a conversa informal, uma discussão muito mais tranqüila e passiva, sem análises semióticas e reflexões profundas dos filmes. Claro, o intuito ainda é esse, mas esperaremos o debate vir com o tempo, não forçando mais tais situações. E, glória!, os silêncios constrangedores acabaram. Aspectos técnicos estão mais em pauta (grande propósito do CdC), enquanto interpretações da mente do diretor são mais secundárias.

Enfim, o mês de junho pode ter terminado fraco de público, mas as discussões só têm se fortalecido. O grupo está mais apegado do que nunca. E o mês de agosto promete.

1 Comment:

 Carnissa said...

E agosto chegou...