SÁBADOS, ÀS 19H, NO BOM JESUS/IELUSC

Sessão 9/5 - Fahrenheit 451

Fahrenheit 451

Guy Montag (Oscar Werner) é um bombeiro que em vez de apagar incêndios é designado a incendiar livros proibidos pelo governo, até se envolver com Clarisse (Julie Christie) uma apaixonada pela literatura que o leva a ler de forma clandestina. Logo Montag torna-se um leitor contumaz e consequentemente um fugitivo, forçado escolher entre a vida e a liberdade intelectual.
Adaptação do livro homônimo de Ray Bradbury sobre um futuro sem livros, Fahrenheit 451, primeiro filme de François Truffaut em língua inglesa, é um thriller onde a raça humana é o terror mais assustador.

(Fahrenheit 451, 1966)
Direção: François Truffaut
Roteiro: François Truffaut, Jean-Louis Richard, Helen Scott
Gênero: Drama/Ficção Científica
Origem: Reino Unido
Duração: 112 minutos

Anfiteatro Bom Jesus /Ielusc
Rua Princesa Isabel, 438 - Centro
Entrada Franca

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5 Comments:

Wesley said...
Este comentário foi removido pelo autor.
Wesley said...

mto bom esse filme!
D++
ja tinha visto antes, mas cada vez q vejo ele fica melhor!

sai correndo ontem, nem fikei pra falar com ninguém, isso faz parte do meu charme antisocial!

semana q vem to lá d novo, antisocializando-me.

:D

Wesley said...

uma coisa bem idiota q eu percebi ontem pela 1ª vez foi o uso de um dos símbolos mais emblemáticos da cultura cristão.

na primeira seqüência "busca e apreensão" do filme , qdo os bombeiros invadem a casa do cara ele estava comendo uma maçã, verde.

no último take (ou um dos últimos, pode ser tb) alguém da uma mordida numa maçã e acho q joga ela fora, não me lembro ao certo. essa maçã tb é verde, simbolizando algo proibido porém não sexual.

não sei se gosto desse tipo de escolha para se colocar num roteiro, por mais discreto q ele foi inserido acaba soando piegas, mas não compromete em nada. o filme todo tem um tom de pieguice, vc percebeu? "uma obra feita com paixão pelos livros" alguém deve ter escrito. Paixão gera pieguice, não tem como não.

minha cena favorita? a memorável?
qdo os bombeiros vem voando rio acima em busca de Montag - o perseguido.
eles ficam meio q girando pra esquerda e pra direita no próprio eixo, como se fossem manequins no chromakey. delatando a falta de técnica de efeitos visuais.

teve gente q riu até ontem!
D+

Dr.Gonzo said...

PÔ Wesley! Pra 1966 é um baita efeito especial! Hahahahaha Eu tbm adoro essa cena!

Realmentes, as cenas da maçã verde, como um proibido não proibido, são piegas. Mas como tu mesmo colocaste é uma pieguice aceitável. Tanto que na cena do final a maçã é compartilhada e na inicial ela é jogada com um tapa pelo Montag.

Mas há ainda mais referenciais religiosos/cristãos. Como a cerimônia ou ritual que se desenha na primeira queima de livros. Ou no Montag como "sacerdote" quando lê na madrugada.

Acho que essas metáforas claras, simples tornam este filme mais acessível. Esse foi um dos motivos de escolha. Mas no conjunto, acho ele bem interessante porque já tem muito dos conceitos de biopolítica do Foucault, talvez latentes à época.

É um filme que vale a pena rever.

Vê se semana que vem fica né, ô!

Wesley said...

ficar?
hummm

depende...

posso levar um saco d pão cheio d pipocas?