SÁBADOS, ÀS 19H, NO BOM JESUS/IELUSC

Sessão 5/12 - The American Astronaut





The American Astronaut
Escrito, dirigido e estrelado por Cory McAbee, American Astronaut é um musical western de ficção científica ambientado na vastidão solitária do espaço sideral. O filme narra as aventuras do comerciante interplanetário Samuel Curtis (McAbee) em sua homérica viagem intergaláctica para fornecer à população feminina de Vênus um macho adequado, sendo perseguido pelo frio e infantil assassino, professor Hess - uma figura enigmática de seu passado. A trilha sonora também conta com a participação de McAbee e sua banda: The Billy Nayer Show. Premiado e apontado em vários festivais como uma visão original para o cinema contemporâneo, independente e inovador, esta é uma fábula pra mostrar o quanto o "espaço é um lugar solitário".

Direção: Cory McAbee
Roteiro: Cory McAbee
Fotografia: Mott Hupfel III
Direção Musical: Bobby Lurie
Trilha Sonora: The Billy Nayer Show
Comédia/Musical/Ficção científica
EUA/2001

Sessão 28/11 - REC




REC
Uma repórter de TV e seu cameraman gravam um programa sobre o Corpo de Bombeiros de Barcelona, acompanhando uma chamada de emergência noturna. No local, encontram moradores apavorados com a velha senhora que mora sozinha no andar de cima e está gritando e atacando os vizinhos. Os bombeiros entram no apartamento, seguidos pelos repórteres. Mas o que era uma situação de rotina torna-se uma escalada de medo e terror, onde o que importa é continuar vivo e seguir registrando tudo.


Direção: Jaume Balagueró/Paco Plaza
Roteiro:
Luis Berdejo/Paco Plaza/Jaume Balagueró
Fotografia: Pablo Rosso
Terror/Suspense
ESP 2007

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Sessão 21/11 - The Signal




THE SIGNAL
Uma misteriosa transmissão invade aparelhos celulares, TVs, rádios e outros meios eletrônicos. Numa paranóia crescente os moradores de uma cidade vão se tornando asassinos e instintivamente matando uns aos outros. Fugindo da loucura do marido, Mya tenta chegar à casa do amante para que juntos consigam sair da cidade. Dividido em três episódio guiados por três diretores diferentes, The Signal foi a sensação do festival de Sundance de 2007.


The Signal
Direção: David Bruckner/Dan Bush/Jacob Gentry
Roteiro: David Bruckner/Dan Bush/Jacob Gentry
Música: Ben Lovett
Terror/Supense
EUA 2008

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Sessão 14/11 - Gummo



Gummo (1997)

Numa cidadezinha estadunidense, devastada por um tornado há 13 anos, vivem dois garotos lançados à sorte. Viciados em cola e assasinos dos gatos da vizinhança, eles são o retrato do lixo branco norte-americano. Urgente e desmedido, Gummo é um retrato da sociedade americana sem futuro, fadada à toxicodependência, prostituição, abuso sexual, racismo, homofobia e ao suicídio de uma geração sem perspectivas. Primeiro filme dirigido por Harmony Korine (Kids, Ken Park), Gummo é um grito cruel e visceral de um cinema quase documental.

Direção: Harmony Korine
Roteiro: Harmony Korine
Drama
EUA/1997
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Ciclo Novembro

Este Mês: Independente

Com algum atraso o Clube de Cinema inicia o ciclo novembro no próximo fim de semana, o que estenderá a programação até o primeiro sábado de dezembro. E para este mês, já com clima de final de ano, a proposta cineclubista está incrementada por uma programação independente. Sem a participação de grandes estúdios ou de produtores milionários, os filmes do ciclo de novembro são produções feitas na base da camaradagem e com um forte apelo à originalidade e criatividade. O início do ciclo já traz de cara um marco do cinema underground recente, Gummo de 1997, que marca a estréia na direção do marginal Harmony Korine (Kids, Ken Park). De um dos gêneros mais produzidos mundo afora atualmente, o terror, saem os dois filmes seguintes: The Signal (2008) e REC (2007). Marcados pela estrutura de baixo custo e produções altamente inventivas ambos dão a assinatura do cinema em tempos de digital. Para encerrar a temporada 2009 do CdC o sci-fi psychobilly de Cory McAbee, The American Astronaut (2001), premiado e apontado em vários festivais como uma visão original para o cinema contemporâneo.
Além de encerrar a programação deste ano do Clube, o ciclo Independente dá as priemiras impressões da proposta do Clube de Cinema para 2010, mais independente, mais alternativo, mais cineclube. Portanto fique ligado, 2010 promete, mas por enquanto: Boa Sessão!


14/11 - Gummo - Harmony Korine (2001)
21/11 - The Signal - David Bruckner/Dan Bush/Jacob Gentry (2008)
28/11 - REC - Jaume Balagueró/Paco Plaza (2007)
5/12 - The American Astronaut - Cory McAbee (2001)





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Sessão 31/10 - Lisístrata



Lisístrata

Esparta e Atenas estão em uma guerra sem fim, mas Lisístrata, uma bela mulher, tem uma idéia de parar a luta e convence todas as mulheres: nada de sexo até que haja paz. No início as coisas vão bem, mas logo, desesperados e a beira de um colapso os homens sucumbem a alternativa de fazer sexo apenas entre eles.
O quê Lisístrata tem a dizer sobre o tempo presente? Indagação a ser pensada a partir do filme do espanhol Francesco Belmont, releitura de uma das peças teatrais escrita por Aristófones, pensador da antiguidade grega, uma comédia que estimula a reflexão sobre o exercício da sexualidade no mundo contemporâneo. Valendo-se de personagens irônicos e caricatos, a trama problematiza as relações de poder envolvidas em nossas escolhas e invenções cotidianas. Um filme para pensarmos a constituição do ser mulher, homem, gay, lésbica ou quem sabe todos e todas ao mesmo tempo.
A partir da centralidade da mulher como mediadora de conflitos, o filme suscita muito mais uma análise sobre o empoderamento feminino contemporâneo do que propriamente uma digressão sobre o papel da mulher na Grécia clássica. O quê a Antiguidade tem a dizer sobre o tempo presente? E o que o presente tem a dizer sobre si mesmo?


Direção: Francesco Belmont
Roteiro: Francesco Belmont e Ralf König
Espanha/2002
Comédia
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Sessão 24/10 - O céu de Suely



O Céu de Suely
Dirigido por Karim Aïnouz, “O céu de Suely” recria a atmosfera de descaso econômico, social e emocional vivido pelas retirantes brasileiras, representando a saga de incontáveis mulheres. Hermila volta à sua terra natal, Iguatu, no Ceará, da qual migrara para São Paulo com o namorado em busca de uma vida melhor. Neste regresso vem acompanhada por seu filho pequeno e permanece à espera do marido que não demora em abandoná-la, ausentando-se da responsabilidade com o filho. Desesperada, é então que ela nomeia-se Suely e parte em busca do seu céu. O caminho? Uma rifa de seu próprio corpo com a finalidade de comprar a passagem para qualquer “lugar longe” daquele ambiente hostil para, enfim, recomeçar sua vida.
Discutiremos, através deste contexto, a falta de perspectiva dessas mulheres, enclausuradas pelo fator econômico, encontrando em seu corpo uma única fonte de renda, cercada por homens que incentivam e condenam a prostituição. Mesmo que a personagem possa contar exclusivamente com sua própria obstinação, Hermila/Suely simboliza um das questões mais complexas e centrais das discussões do GEPAF, que é o empoderamento da mulher, e sua transformação em senhora de seu próprio corpo e sua vida. Resta-nos saber, no entanto: há algum céu para Suely?

O Céu de Suely
Direção: Karim Aïnouz
Roteiro: Maurício Zacharias, Felipe Bragança e Karim Aïnouz
Música: Berna Ceppas e Kamal Kassin
Fotografia: Walter Carvalho
Gênero: Drama
BRA/2006

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Exibição de 25/10 - CANCELADA!

Por conta de alguns contratempos e algumas questões estruturais o Clube de Cinema informa que a sessão marcada para o próximo domingo, 25/10, do ciclo de parceria com o Movimento Passe Livre, que exibiria o documentário "La Rebelion Pinguina", foi cancelada.
No entanto, as sessões dos dias 24 e 31, do ciclo em parceira com o GEPAF, continuam programadas para os sábados às 19h, sem alterações.

Sessão 17/10 + Sessão 18/10


 Sábado 17/10 - 19h





Gritos e Sussurros

Em uma casa de campo uma mulher enferma recebe cuidados de suas duas irmãs e da empregada da família. Neste contexto um misto de amor, lembranças, frustrações e imaginações passeiam pela casa atingindo singularmente cada uma das personagens, assombradas pelos fantasmas de suas histórias.
Os quatro personagens de Bergman em Gritos e Sussurros, serão o alvo das observações neste sábado. Os confinamentos físico e psíquico representados na repressão da mulher e no desejo de evasão. A subserviência das irmãs, Karin e Maria, nas relações familiares sob a afirmação do machismo de seus maridos. Agnes que sofre sufocada e almeja um devir perfeito ao ar livre, conduzido por um breve instante pela empregada da família, Ana, que transfere seu amor maternal depois da perda de sua filha para os cuidados à Agnes. Gritos e Sussurros traz a tríade do enclausuramento no patriarcado: Religião, Matrimônio e a Medicina como as instituições moralizantes e representadas na figura masculina. Pensando nestes confinamentos, quais relações de poder ainda entremeiam o cotidiano das mulheres? Quais subjetividades do patriarcado existem sem mesmo a presença do masculino? Quais são nossas clausuras?

Gritos e Sussurros (Viskningar Och Rop)
Direção: Ingmar Bergman
Fotografia:Sven Nykvist
SUE/1972
Drama

Elenco:
Harriet Andersson (Agnes)
Kari Sylwan (Anna)
Ingrid Thulin (Karin)
Liv Ullmann (Maria)
Erland Josephson (David)



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Domingo 18/10 - 18h



Amanhã vai Ser Maior + Saída de Emergência
Tumulto. Repressão. Violência. Direitos. As passeatas e a luta do Movimento Passe Livre de Florianópolis em 2005 nas manifestações contra o aumento da tarifa de transporte público. Produzido pelos integrantes do movimento, o documentário traz a visão de quem estava do lado de dentro das manifestações, que a grande mídia "não viu".
Qual a saída? Essa é uma das perguntas do docuemntário da sequência. Saída de Emergência, do Joinvilense Leonel Camasão, discute a questão do transporte coletivo de Joinville sob uma nova perspectiva. Baseado no depoimento de Lucio Gregori, ex-secretário de transportes de São Paulo, o filme mostra caminhos para resolver um dos problemas vitais de qualquer cidade. Congestionamento. Mortes. Poluição. Tarifa de ônibus nas alturas. Protestos. Monopólio. Direito de ir e vir. Como resolver tantos problemas de uma cidade?

Amanhã Vai Ser Maior (2005)
Realizado por:
Alex Antunes
Fernando Evangelista
Juliana Kroeger
Vinicius (Moscão)

Saída de Emergência (2008)
Leonel Camasão

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Este Mês: Ideias; Câmeras; Ação!

Para este mês o Clube de Cinema quer mais e se prepara para ir além do cinema. Com a participação de dois grupos de ações populares o CdC promete um mês de debates mais profundos e de efeito. A partir do próximo fim de semana teremos exibições aos sábados e domingos.
Os sábados serão reservados ao Grupo de Estudos, Políticas e Ações Feminista, o GEPAF. Com o olhar voltado para o papel da mulher na sociedade, o espaço feminino no cinema e a violência de gênero, o ciclo trará três filmes que iniciarão os debates para o entendimento das diferenças de gênero e a violência contra a mulher e compartilhará informações das ações do grupo e discutirá as divergências em relação as questões latentes na cidade.
Os próximos domingos alimentarão o mês de luta do Movimento Passe Livre. Outubro é o mês que marca as lutas pela democratização do transporte público pelo país afora e, para engrossar o coro para o Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre (26/10), em parceria com o MPL Joinville, o CdC exibirá três documentários de produção do próprio movimento no país e na America Latina. Mobilidade urbana, gratuidade, cidades sem catracas, serão temas abordados e discutidos nos debates dominicais.
Este será um mês ativo em Joinville e o CdC não pretende ficar de fora. Várias atividades de cunho social e democrático serão realizadas na cidade e o ciclo de outubro pretende ser mais uma. Ideias; Câmeras; Ação! corre paralelo às iniciativas do MPL desenvolvidas durante todo o mês; prolonga os debates da Primeira Conferência Municipal de Comunicação de Joinville, que acontece nos dias 16 e 17/10 e acompanha a Semana Acadêmica de Comunicação Social Ielusc, que acontecerá de 21 à 24/10. Ação!
Para mais informações acesse:



Programação - Gepaf (sábados)




17/10 - Gritos e Sussurros (Ingmar Bergman) SUE 1972
24/10 - O Céu de Suely (Karim Aïnouz) BRA 2006
31/10 - Lisístrata (Francesc Bellmunt) ESP 2002


Programação - MPL (domingos)




18/10
Amanhã vai ser maior (MPL Florianópolis) 2005 
Saída de Emergência (Leonel Camasão) Joinville 2008 

25/10
La Rebelion Pinguina (Omar Neri) Chile/2006

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CdC agora no Twitter



Agora você pode acompanhar a programção, notícias e novidades do Clube de Cinema também pelo Twitter. Acompanhe www.twitter.com/ClubedeCinema e fique por dentro do que rola no CdC.

Ciclo Outubro

Este mês: Cinema Especial

Para o mês de outubro o Clube de Cinema prepara mais do que simples sessões. Algo que já vem há muito sendo pensado, este mês sairá das ideias. Com o apoio de grupos locais de representação dos movimentos sociais, o Movimento Passe Livre e o Grupo de Estudos e Políticas e Práticas Feminista, outubro deverá extrapolar os limites do cinema. Relações de gênero, mobilidade urbana, igualdade social... temas que farão parte de um mês inédito para o CdC. Além disso, o Clube pretende estender suas sessões para os domingos. Para comportar tantos debates, as exibições ocorrerão durante todo o fim de semana.
Tantas reformulações e projetos acarretaram alguns atrasos. Portanto, o próximo final de semana dia , 3/10, não terá exibição, mas acompanhe o blog, na próxima muitas novidades e a partir do dia 10/10, um mês para além do cinema.

Sessão 26/9 - Sem Essa, Aranha


Sem Essa, Aranha
Números musicais com Moreira da Silva e Luiz Gonzaga, stripteases, um pacto com o demônio e artistas de circo completam essa eletrizante chanchada psicodélica, apresentada em quinze planos-seqüência de tirar o fôlego e enquadrados com estilo pela câmera-na-mão de Edson Santos. Estilhaços de Joyce, Rimbaud e — principalmente — Oswald de Andrade explodem na tela: “reconheço e identifico o homem recalcado do Brasil, produto do clima, da economia escrava e da moral desumana que faz milhões de onanistas desesperados e de pederastas”. Um raio X do Rio e da tragicomédia brasileira. “O cinema não me interessa, mas a profecia”, dizia Rogério Sganzerla.

Direção e Roteiro: Rogério Sganzerla
Fotografia: Edson Santos
Drama
BRA / 1970

Sessão 19/9 - Os Monstros de Babaloo


A ilha mítica de Babaloo abriga uma família tão burguesa quanto sórdida, comandada pelo pai, o rico empresário Badu. Um filme pantagruélico. Antevê John Waters, o rei do trash, inclusive na caracterização de Wilza Carla, que já é divine antes da própria Divine. Corre paralelo à obra da fotógrafa americana Dianne Arbus, precursora da estética do feio e do esdrúxulo. Simultaneamente homenageia, critica e satiriza a chanchada carioca nos improvisos do elenco impecável, misto de atores amadores, populares e experimentais. Um deboche marginal sobre a família e burguesia brasileira.

Direção: Elyseu Visconti
Roteiro: Elyseu Visconti
BRA / 1970
Drama/Comédia

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Sessão 5/9


O Bandido da Luz Vermelha

Na década de 60, João Acácio Pereira da Costa praticou uma série de delitos na região de Santos, SP. Entre assaltos, estupros e assassinatos, foi perseguido pela polícia durante seis anos e ficou conhecido como "O Bandido da Luz Vermelha". Baseado na história do crimonoso catarinense, o filme de Rogerio Sganzerla é um marco cinematográfico no Brasil, um dos precussores do cinema marginal. Com cenas recheadas das ações dos quadrinhos a narrativa se desenrola nas locuções das rádios populares e folhetins sensacionalistas. Somando a estética do lixo e inúmeras referências à importação cultural, "O Bandido da Luz Vermelha" é um forte discurso, um grito de Sganzerla na urgência da marginalidade "contra a cultura ocidental, contra uma cultura subalterna, contra a comprometedora ideia de cultura".


O Bandido da Luz Vermelha
Direção: Rogerio Sganzerla
Roteiro: Rogerio Sganzerla
Origem: BRA/1968
Gênero: Policial / Suspense

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Ciclo Setembro

Este mês: Matou a família e foi ao cinema

No fim dos anos 60, em meio a repressão e os protestos, o cinema brasileiro se reinventava. Após os anos de ouro da produção nacional dos grandes estúdios e embebidos na fase cabeça do cinema novo, os cineastas brasileiros agora tinham um outro olhar para o cinema. Nomes como Julio Bressane, Rogério Sganzerla e Elyseu Visconti, na contramão dos "estrangeirismos" do cinema novo, inauguravam o discurso marginal brasileiro. O movimento tropicalista, os ideais de contracultura e a crescente importação da indústria cultural eram o pano de fundo para a construção da estética do lixo. O Cinema Marginal levava para as telonas o grito das ruas ilustrado em quadrinhos, folhetins e jornais, narrado pelo rádio e pela TV, um cinema à face do consumismo. Em oposição ao cinema comercial, com formas esdrúxulas e linguagem alternativa, desenvolvia-se um anti-cinema, o modo brazuca de se fazer o "câmera na mão e uma idéia na cabeça".
Para tentar passear por esta vertente que abriu feridas que não cicatrizaram até hoje na produção nacional, o CdC traz este mês três filmes emblemáticos dos marginais. Como um dos filmes que inaugurou o movimento, O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, inaugura o ciclo. Com a estética do lixo em sua plena forma, Os monstros de Babaloo, de Elyseu Visconti, explicita o ideario marginal. E, para encerrar o mês, um golpe contra as instituições cinematográficas, com o anti-cinema de Sem Essa, Aranha. Três gritos que ecooam até hoje.


5/9
- O B
andido da Luz Vermelha (Rogério Sganzerla) 1968
19/9
- Os monstros de Babaloo (E
lyseu Visconti) 1978
26/9
- Sem essa, aranha (Rogério Sganzerla)
1970




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Sessão 29/8 - Sozinho Contra Todos


Sozinho Contra Todos

A figura central deste cruel diário é o açogueiro, saído do curta-metragem Carne, também do diretor Gaspar Noé. Interpretado por Philippe Nahon, essa criatura violenta, petrificada, fica vagando por labirintos obsessivos repletos de recalques, ódios contra estrangeiros e homossexuais, com a onipresente figura da filha que ele deseja de maneira doentia. O filme cria uma atmosfera hermética onde a loucura crescente do personagem central está sempre aparente, seja nos tons amarelados da fotografia ou na narração psicótica. A obsessão é narrada como um diário absurdo. Um debut clássico, cheio de poesia e fúria, saída de emergência para a estética violenta e pós moderna do cineasta Gaspar Noé.


Direção: Gaspar Noé
Roteiro: Gaspar Noé
Fotografia: Gaspar Noé
Origem: FRA 1998
Gênero: Drama

Elenco:
Philippe Nahon
Blandine Lenoir

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Sessão 22/8 - Fanny e Alexander


Fanny e Alexander
Início do século XX, no interior da Suécia, após um alegre Natal na família Ekdahl, o pai de um casal de crianças falece. Deste momento em diante, Alexander passa a ver o fantasma do pai freqüentemente. Tempos depois Emilie, sua mãe, casa-se com um religioso extremamente rígido e as crianças são obrigadas a deixar a casa da avó paterna e passam a viver com a família do padrasto, onde são tratados como prisioneiros. Na casa do padrasto o menino passa a ver o fantasma de sua primeira esposa e suas filhas, que haviam morrido tentando escapar dele. Poético e terno, Ingmar Bergman nos faz acompanhar de modo sensível a fuga de Alexander, que na companhia da irmã Fanny e do fantasma do pai, não se rende a austeridade agressiva do padrasto e tenta salvar a mãe do sofrimento. Vencedor de quatro Oscars (entre eles o de melhor filme estrangeiro) e do Festival de Veneza, Fanny e Alexander é uma das obras-primas de Bergman, que veio acompanhada do anúncio de uma aposentadoria precoce que não ocorreu e que só veio mostrar o quanto o gênio ainda teria a dar à arte do cinema.


Fanny e Alexander (Fanny och Alexander)
Direção: Ingmar Bergman
Roteiro: Ingmar Bergman
Fotografia: Sven Nykvist
Música: Daniel Bell
Origem: SUE/FRA/ALE 1982
Gênero: Drama

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Sessão 15/8 - Eraserhead


Eraserhead

Henry Spencer é um reservado operário que vive numa cidade industrial de aspecto quase apocalíptico. Após um jantar na casa da namorada, Henry se vê obrigado a casar com Mary X, que se diz grávida dele. Após o casamento, o bebê nasce uma aberração e faz com que Mary abandone Henry para que ele cuide da criatura. Entre os gritos incessantes do bebê e a prisão do apartamento de Henry, desenvolve-se uma das estéticas mais cultuadas da sétima arte. Um sonho obscuro e perturbador, que desencadeou um dos imaginários mais poderosos da história do cinema. Obra absoluta do mestre David Lynch, surreal e expressionista, Eraserhead é um filme que leva a um estado quase hipnótico.


Eraserhead (Eraserhead)
Direção: David Lynch
Roteiro: David Lynch
Gênero: Drama/Fantasia/Terror
Origem: EUA 1977

Elenco:
Jack Nance
Charlotte Stewart
Allen Joseph
Jeanne Bates
Laurel Near
Jack Fisk
Jean Lange

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Sessão 8/8 - O Deserto Vermelho


O Deserto Vermelho

Vencedor do Leão de Ouro de Melhor Filme no Festival de Veneza, O Deserto Vermelho é uma das obras máximas do mestre Michelangelo Antonioni. Na artificialidade de uma Ravenna opressivamente industrializada, se apresenta o cotidiano de Giuliana, uma dona de casa que sofre de problemas psicológicos, casada com Ugo, gerente de uma usina local. Atormentada e confusa, ela começa a se aproximar estranhamente de um engenheiro, Zeller. Com a imensurável beleza plástica da fotografia de Carlo di Palma e com maestria de um gênio, o "incomunicável" Antonioni aprofunda seu olhar na solidão da chuva, da neblina, da poluição e na inumanidade compemporânea.


O Deserto Vermelho (Il Deserto Rosso)
Direção: Michelangelo Antonioni
Roteiro: Michelangelo Antonioni, Tonino Guerra
Fotografia: Carlo Di Palma
Gênero: Drama
Origem: FRA/ITA 1964

Elenco: Monica Vitti
Richard Harris
Rita Renoir
Aldo Grotti

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Sessão 1/8 - Ensaio de um crime


Ensaio de um crime

Desde criança, Archibaldo de La Cruz acredita que é capaz de matar as pessoas pela força de uma caixa de música. Começa com sua empregada (morta por tiros de uma revolução). Já adulto, ele planeja assassinatos que nunca consegue realizar, apesar das vitimas morrerem de outra forma. Umas das obras mais discutidas e cultuadas da fase mexicana do mestre Luis Buñuel, que misturando suspense e humor negro, constrói uma narrativa tão psicanalítica quanto surreal, tal qual só uma mente doentia poderia ser.


Ensaio de um Crime (Ensayo de un crimen)
Gênero: Suspense
Origem: México / 1954
Direção: Luis Buñuel
Roteiro: Luis Buñuel, Eduardo Ugarte

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Ciclo de Agosto

Este Mês: Cinco filmes a gosto

Seguindo a receita do ano passado, o Clube de Cinema retorna das férias com cinco filmes escolhidos à sorte da sétima arte. Cinco obras que marcaram a história do cinema. Filmes que viraram legendas ou verbetes das enciclopédias cinematográficas. Sem tema, sem conexôes diretas e, para distanciá-los ainda mais, cada um de uma década distinta, a começar pelo surrealismo psicnalítico de Luis Buñuel dos anos 50, até chegar à marginalidade dramática de Gaspar Noé nos anos 90. E esse périplo ainda passará pela artificialidade cromática de Michelangelo Antonioni, pela fobia industrializada de David Lynch e pela poesia espectral de Ingmar Bergman. Seja qual for o seu gosto, este mês serão cinco, à sua escolha.

1/8 - Ensaio de um crime (Luis Buñuel - 1954)
8/8 - Deserto Vermelho (Michelangelo Antonioni - 1964)
15/8 - Eraserhead (David Lynch - 1977)
22/8 - Fanny e Alexander (Ingmar Bergman - 1982)
29/8 - Sozinho Contra Todos (Gaspar Noé - 1998)




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Fundamental:

Por Jean Almeida*


A igualdade é branca


Na década de 90, Krzysztof Kieslowski recebe um convite para uma empreitada cinematográfica tão simbólica quanto audaciosa: Realizar um filme para a comemoração do bicentenário da Revolução Francesa. Kieslowski opta pelo mais óbvio, mas também mais arriscado, produzir três filmes quase simultâneos, cada um representado um dos lemas da revolução: Liberdade, igualdade e fraternidade. Nascia assim a aclamada trilogia das cores: A liberdade é azul (1993), A igualdade é branca (1994) e A fraternidade é vermelha (1994).
Depois de 39 filmes e de impressionar o mundo com A dupla vida de Veronique, o cineasta polonês constrói uma tríade não linear, com peças que interagem subjetivamente e se completam à mesma medida em que se constrói o discurso do diretor. Com tanta ligação, acaba sendo difícil dizer que estas possam ser obras independentes, mas cada filme, cada roteiro tem valência própria e de aspectos individuais bem definidos, apesar do grande contexto. Assim dá para entender quando o público opta por um dos três, quando elege seus filmes favoritos.
Nessa opção, sempre me pareceu curioso que a maioria das citações exclui o segundo, o "Branco". Talvez por conta da mania comercial de alterar o títulos originais dos filmes, o espectador seja levado a entender que cada lema do ideário iluminista esteja isolado em cada uma das produções. Detalhe que me incomoda, uma vez que o título original da trilogia é deveras simples (em tradução literal): Três cores: Azul; Branco; Vermelho. Disposição bastante significativa, já que Kieslowski pretendia discutir os ideais franceses no contexto do estabelecimento da União Européia. Forma que, pela simplicidade, já era questionadora.

A partir das já estabelicidas interpretações, o Branco se encarrega de expressar - ou discutir - a igualdade. Mas, "que igualdade é essa?", como pergunta o próprio protagonista, o polonês Karol Karol, num tribunal de uma União Européia multicultural que não fala sua língua. Numa clara alusão ao Papa da época, o também polonês Karol Wojtyla (primeiro Papa não italiano em 465 anos), Karol migra para a França, ou seja, da Europa para a Europa, em busca de um país melhor. Morando em Paris, seu casamento com a francesa Dominique é a primeira referência de Kieslowski à igualdade. Um matrimônio não consumado, dolorido para o marido e egoísta por parte da esposa. Em referência à O desprezo de Godard, Karol, humilhado pela esposa, retorna ao seu país valendo-se da venda de suas reservas morais e após encenar a própria morte, prepara a vingança contra a mulher. Assim como a Polônia do fim dos anos oitenta, o protagonista ressurge, vendendo seus compatriotas, ou o próprio país, a fim de parecer um outro polonês.

Não à toa o Branco é o filme do meio, numa tentativa de descrever que tanto a liberdade quanto a fraternidade, só são possíveis por meio da igualdade. Assim, ambas tem suas aparições na trama. Como Julie (Juliete Binoche), protagonista do Azul, que espia o julgamneto do divórcio, como a liberdade esperando que a igualdade seja estabelecida. Ou os amigos, Karol e Mikolaj, que envoltos em seus cachecóis e suéteres vermelhos como o sangue da fraternidade, se ajudam e celebram a liberdade com o grito, em uma polônia congelada em branco. O Branco é o elo de ligação que tenta refletir os ideais revolucionários na então Europa unificada. Talvez o discurso mais pessoal e envolvente de Kieslowski, que usa sua terra natal para discutir relações internacionais de sua própria vivência, perguntando: Que liberdade é essa? Que fraternidade é essa? Enquanto a igualdade ainda é utopia. Ao fim da trilogia, no fim do último filme, o diretor nos apresenta todos os seus personagens como náufragos da catastrófica balsa da União Européia, retomando a igualdade, colocando todos no mesmo barco.

Se não a mais profunda, o Branco vem a ser pelo menos a mais política das três obras. Mas para além da exposição clara das disparidades econômicas e sociais entre França e Polônia, Kieslowski constrói uma narrativa poética que delata nossas relações atuais, quando Karol, que não "vive" mais, se despede da francesa Dominique, que detrás das grades de uma cadeia polonesa, sinaliza que não vai se matar, mas que vai esperar e casar-se denovo.

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A igualdade é branca (Trois couleurs: Blanc)

Direção: Krzysztof Kieslowski
FRA/POL/RU/SUI (1994)
Roteiro: Krzysztof Kieslowski, Krzysztof Piesiewicz
Fotografia: Edward Klosinski
Trilha Sonora: Zbigniew Preisner
Drama / 91 min
Elenco: Zbigniew Zamachowski,
Julie Delpy
Janusz Gajos


* Jean Almeida é cinéfilo e
organizador do Clube de Cinema.

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Cinema Fantástico


Enquanto não rola a primeira mostra Cine Vídeo de Joinville, a galera de férias (e com grana, claro!) pode dar uma "passadinha" em POA. É isso ai, tá rolando desde o dia três de julho o Fantaspoa, festival de cinema dedicado ao cinema fantástico (ficção científica, fantasma e horror). Este ano a mostra conta com 200 produções, sendo a metade longas, com filmes oriundos de todo o mundo. O festival acontece em quatro salas de cinema de Porto Alegre e vai até o dia 19/7. Para mais informações acesse o site: http://www.fantaspoa.com/2009/fantaspoa/index.php

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DVD do Mês - Julho

Um beijo roubado (My blueberry nights)

A protagonista Norah Jones: menos é mais.

O filme que abriu o último ciclo do Clube de Cinema dividiu o público, os adjetivos foram de chato à excepecional. Por conta das saídas antecipadas e dos êxtases daquela sessão, a indicação deste mês é um tanto provocativa. Um Beijo Roubado, o mais recente filme de Wong Kar Wai, mantém um certo clima de Amor à Flor da Pele, tem uma beleza plástica irretocável mas é (digamos) um pouco mais pop.
Desta vez Kar Wai está mais simples, alguns talvez diriam clichê, mas a verdade é que ele está mais americanizado ou hollywoodiano. Parte disso está no elenco que desta vez traz Jude Law, Rachel Weisz, Natalie Portman, Norah Jones (sim a cantora) e até uma pontinha da power Chan Marshall. Mas isso não é demérito, as interpretações estão em alta, mesmo com alguns textos que beiram a auto-ajuda dos romances contemporâneos. Isso tudo num azul e vermelho inebriantes de uma fotografia que transcorre sobre uma trilha sonora impecável. A protagonista Norah Jones abre um setlist que ainda conta com Ry Cooder, Otis Reeding e Amos Lee, com destaque para duas faixas poderosas de Cat Power e uma versão em harmônica de Yumeji's Theme, tema principal de ... Flor da Pele.
A história de uma jovem que em plena Nova York procura fechar as portas do passado e abrir outras para os amores futuros, torna-se um espécie de road movie espionado por entre as mobílias de um bar. Entre espera e fuga os personagens se cruzam e mergulham em si, se perdem e se encontram. Mas é a batuta de Kar Wai que torna Um Beijo Roubado um filme imperdível e o areafirma como um dos maiores diretores da atualidade.

"Em seu primeiro filme em inglês, Wong Kar Wai leva suas obsessões aos EUA" (Omelete)


Um Beijo Roubado (My Blueberry Nights)
Direção: Wong Kar Wai
Roteiro: Wong Kar Wai
Origem: China/França 2007

Disponível nas locadoras da cidade
e até em cestões de promoção.

Confira a trilha sonora


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Férias CdC

É isso aí. Julho, férias e um tempinho pra botar a casa em ordem. Este primeiro semestre já foi de reorganização para o CdC e é esperado ainda mais para o segundo. Novas propostas, projetos e idéias vem sendo postas em prática e para não correr o risco de descambar para a improvisação, uma paradinha para retomar o gás.
Quanto a esse blog, espero mantê-lo atualizado, o que já é há muito prometido.
Mas vem coisa nova por aí! Materiais novos, gente nova, novas propostas. Enfim, CdC só em agosto, mas melhor.

Sessão 27/6 - A lei do desejo

A Lei do Desejo

Pablo e Tina são irmãos, seus pais se separaram quando eles ainda eram meninos, do sexo masculino. Tina era Tino quando foi viver com seu pai, e passou a ser sua "esposa", e decidiu então trocar de sexo. Anos depois ele a abandonou, Tina agora odeia terrivelmente os homens. Pablo é diretor de cinema e tem romance com Juan que parece não partilhar desta mesma paixão. Pablo conhece Antonio, um rapaz indeciso quanto a sua sexualidade e decidido a seduzí-lo a qualquer custo. Eles passam a viver uma conturbada relação. Um misterioso assassinato muda completamente a vida destes personagens e depois dele, o mundo nunca mais será o mesmo...

A Lei do Desejo (La Ley del Deseo)
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar
Gênero: Romance/Drama
Origem: Espanha / 1987

Elenco
Eusebio Poncela
Carmen Maura
Antonio Banderas
Miguel Molina

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Sessão 20/6 - Coração Selvagem

Coração Selvagem
Marietta Pace Fortune (Diane Ladd) é uma sulista rica e de comportamento instável que não aceita que Sailor Ripley (Nicolas Cage) namore sua filha Lula Fortune (Laura Dern), não por se preocupar com ela mas pelo fato de querer seduzi-lo. Pela recusa de Sailor a mãe de Lula envia um capanga para cumprir uma ameaça. Após matar o capanga e cumprir dois anos de prisão Sailor é posto em liberdade e, juntamente com Lula, viaja para a Califórnia. Ao som de Elvis Presley, numa viagem de imagens e figuras insólitas pelos tijolos amarelos de "O Mágico de Oz", Lula e Sailor conhecem tipos bizarros, fogem da perseguição de Marietta e constroem um amor incomum.

Coração Selvagem (Wild at Heart)
Gênero: Romance/Drama
Origem: EUA / 1990
Direção: David Lynch
Roteiro: David Lynch, baseado em livro de Barry Gifford
Música: Angelo Badalamenti
Fotografia: Frederick Elmes

Elenco
Nicolas Cage (Sailor Ripley)
Laura Dern (Lula Fortune)
Willem Dafoe (Bobby Peru)
J.E. Freeman (Marcello Santos)
Isabella Rossellini (Perdita Durango)
Harry Dean Stanton (Johnnie Farragut)
Grace Zabriskie (Juana)
Sheryl Lee (Glinda)

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Sessão 6/6 - Amor à Flor da Pele

Amor à Flor da Pele

Chow Mo-wan (Tony Leung) se muda com sua mulher para um novo prédio. Quase ao mesmo tempo, Su Li-zhen (Maggie Cheung) e seu marido também se mudam para o mesmo edifício. Com seus companheiros frequentemente viajando a trabalho, Chow e Li-zhen passam quase todo o tempo juntos, como bons amigos. Entre cumplicidade e afinidades, são forçados a encarar o fato de que seus parceiros estão tendo um caso e procuram nessa amizade uma forma de curar as feridas.

Amor à Flor da Pele (In the mood for love)
Gênero: Romance/Drama
Origem: China/2000
Direção: Wong Kar-Wai
Roteiro: Wong Kar-Wai
Música: Mike Galasso
Fotografia: Christopher Doyle e Mark Lee Ping-bin

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Ciclo de Junho

Este mês: Amor em tempos de cólera

Junho, mês dos namorados, dos amantes... Neste clima de romantismo o Clube de Cinema quer esquartejar os corações apaixonados. No ciclo deste mês o romance vai aos excessos, às dores, mostrar do que a paixão é feita. Três filmes, três romances, três olhares tortuosos sobre o que é o amor. Nada de beijos memoráveis, juras de amor, promessas ou finais felizes.
Neste ciclo o CdC que observar o amor de forma não convencional, seja pela cumplicidade do sofrimento de Wong Kar-Wai, pelo choque estético e labiríntico de David Lynch ou pela crueza agressiva de Pedro Almodóvar. Três formas de amar, se é que existe alguma.

Amor à Flor da Pele (In the mood for love - CHI/2000) de Wong Kar-Wai - 6/6
Coração Selvagem (Wild at heart - EUA/1990) de David Lynch - 20/6
A Lei do Desejo (La ley del deseo - ESP/1987) de Pedro Almodóvar - 27/6




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